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sexta-feira, 6 de março de 2009

Fazer sexo ou fazer Amor?

No distante sonho do desejo
Fomos apanhados pela vergonha
Como cães na caça com seu farejo
Cuja meta é expelir a langonha
Flores e um som com romantismo
Foram castrados e prostrados por terra
É triste divisar um agigantado abismo
E que o “Fazer Amor” quase se encerra.
Com a carne úmida de tesão
Os animais à caça ficam a planear
Onde a postura é algo vão
E a única meta é ejacular
A arte de conquistar está em decadência
Poucos admitem e dizem ser ilusório
Compram livros para ter experiência
Isso pouco existe meritório
Uma hora, custa tanto....!!
O que dizer dessa falência?
Compra do amor seu encanto
Salgando sua doce essência
Sou antigo ou antiquado
“Do tipo que ainda manda flores”
Sou um Homem apaixonado
Como os antigos Sonhadores
“Qual a forma de justificar o amor?
que estou a Fazer Amor ao invés de sexo?”
Isso é inexplicável meu leitor
Pois o Amor é complexo
A arte de Fazer Amor não se explica
A de Fazer Sexo é comprada
O Amor muitas vezes te suplica
Não deixe a magia estancada!!
Como se o fazer Amor fosse réprobo
E ser esquecido fosse seu fadário
Digo dessa arte e seu probo
Jamais serei um falsário
Façamos Amor em demasia
Trema, gema até expelir o prazer.
Realize no Fazer Amor sua fantasia
Terá mais sorriso em seu viver

O amor proibido deixa-me pasmo
O corpo treme sem parar
Dois são um no orgasmo
Delicioso, ocultamente amar
No Amor sem preconceitos
Avistamos paraísos esquecidos
O frio na barriga e seus trejeitos
É o legitimo prazer dos escolhidos
Com essas palavras descritas acima
Realmente a pretensão era explicitar
Como o Fazer Amor nos anima
Nos transportando ao sonhar
Nesse desfecho venho a licitar
Ame outro mesmo sem nexo!

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